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Contos de terror - O pequeno anjo caído


Idade das Trevas, ano do nosso senhor 1389, a peste dominou o continente, milhões já morreram torturados pelo dor e o medo, alem da peste a outras criaturas que atormentam os camponeses e também a realeza. Meu nome é Victoria, fui criada por um padre que desde muito jovem lutava contra as criaturas das trevas. Quando eu tinha sete anos fui possuída por um demônio, ele era um dos reis do andar de baixo, na época quando fui possuída matei e torturei outras crianças, eu as enforcava, às vezes as queimava e com o tempo eu já nem me importava, ele fazia tudo por prazer e diversão. Porem um dia ele simplesmente foi embora deixando o meu corpo, mas as pessoas no vilarejo onde morava continuaram com medo de que ele voltasse. Depois que ele foi embora eu me tornei um ser frio e sem sentimentos.
Certa noite no vilarejo onde morava ouvisse um grito de pânico, e todos saíram para ver o que havia acontecido, uma multidão se formou envolta da moça que gritava, seus olhos tinham sido arrancados e ela tinha uma grande marca de uma cruz virada para baixo nas suas costas, a pele ainda estava queimando quando eu cheguei perto para ver. Todos me olharam com medo e o padre que havia me criado, perguntou a jovem quem havia feito isso com ela. Ela gritou, o demônio voltou, foi Victoria quem fez isso. Eu fugi entrei na floresta e corri como se tivessem atrás de mim, mas não estavam todos tinham fugido para suas casas. Caminhei durante dias até chegar à cidade, quando lá cheguei tive a noticias de que o vilarejo tinha sido tomado pela peste. Na cidade eu pude conhecer o padre Salomão, ele me ensinou a me defender contra as forças das trevas, comecei a ir com ele em suas caçadas, mas eu só podia apenas observar, pois ele não deixaria uma mulher lutar contra as forças do mal. 
O ódio com o tempo foi crescendo mais e mais, até que um dia mesmo sendo uma mulher eu matei cinco vampiros em apenas uma noite, Salomão ficou bravo por ter desobedecido a suas ordens, então eu fui embora. Por onde eu passava a peste ia me perseguindo, foi quando eu descobri que o demônio nunca tinha me deixado e que mesmo eu matando milhares de criaturas minha alma não seria salva no final, então eu o deixei dominar a minha alma. Torturei de formas tão cruéis e violentas, matava as pessoas aos poucos, ele dizia na minha mente, vá enfrente pequena criança a dor dos outros é a nossa alegria, o medo é o nosso aliado e os gritos a nossa recompensa. O padre que me criou ficou sabendo que mais pessoas haviam sido marcadas a ferro como aquela moça, então ele veio atrás de mim, eu arranquei seu coração apenas com as mãos, enquanto ele sufocava com próprio sangue, pronunciou suas ultimas palavras: 
Obrigado eu não teria forças para te matar. Ele sorriu e a morte a apagou o brilho dos seus olhos.
Ainda vejo aqueles olhos negros sorrindo para mim, aquele rosto cheio de suor, lagrimas e sangue, que um dia cuidou de mim, mas isso não importa mais, o inferno que vivi não vai se comparar ao que vem depois da morte.


2 comentários:

Anônimo

cade os comentários pessoal kkkkkkkkkkkkkk

Anônimo

Dahora!

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